IFCE-Campus Juazeiro do Norte

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Atendimento odontológico

Alunos e servidores podem contar com o atendimento

Ação educativa é realizada pela equipe de saúde

Crianças receberam orientação sobre o cuidado com a higiene bucal

Aplicação de flúor

A aplicação do flúor deixa mais forte a superfície do dente

O serviço de enfermagem atua na proteção, promoção, recuperação da saúde e prevenção de doenças

Ação educativa envolveu participantes de projeto de extensão realizado no campus

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fumantes de cigarros são mais propensos a precisar de tratamento endodôntico


                                                      

Após um estudo de 30 anos, foi constatado que pessoas que fumam cigarro têm uma probabilidade maior de necessitar de tratamento endodôntico (tratamento de canal) quando comparados a não fumantes.
                                                                                                           Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-MP-                                              Eealjvz0/UD4LH4l8NPI/AAAAAAAAE4M  /BQ8geW9ch3A/s1600/combate_ao_fumo_2012_index.jpg

      "Nós constatamos que fumantes de cigarro são 70% mais propensos a necessitar de tratamento endodôntico do que os não fumantes”, disse Elizabeth Krall Kaye, Ph.D., coordenadora do estudo, epidemiologista e professora de política de saúde e serviços de pesquisa em saúde na Boston University´s School of Dental Medicine. “Não importa a sua idade, você pode precisar de um tratamento endodôntico e, como mostra nossa pesquisa, fumar aumenta esse risco”.
      A American Dental Association e a American Medical Association anunciaram as novidades recentemente em uma conferência conjunta sobre a relação entre saúde bucal e geral.
      Os mais recentes trabalhos da Dra. Kaye apresentaram resultados com base em dados coletados em estudos no Veterans Affairs Normative Aging and Dental Longitudinal no Sistema de Saúde VA de Boston. Com a ajuda de residentes em endodontia que reexaminaram radiografias dentais feitas num período de 30 anos, em um estudo de 18.893 dentes, a Dra. Kaye identificou 998 dentes que receberam tratamento endodôntico e relacionou os dados aos hábitos de fumar de cada paciente.
      A pesquisa também mostrou os efeitos positivos de parar de fumar. “O total de tempo fumando e o tempo que eles permaneceram sem fumar foi diretamente relacionado ao seu risco”, disse. Uma vez que um número menor de pacientes no estudo fumava charutos e cachimbos, pesquisadores "não podem estar absolutamente certos” do aumento do risco para tratamento endodôntico para estes fumantes. Estimativas sugerem que a metade dos adultos norte-americanos realizou tratamento endodôntico até os 50 anos, segundo a Dra. Kaye.
      São necessárias pesquisas complementares para explicar porque o risco aumenta para fumantes de cigarro.
O tratamento endodôntico é necessário quando a polpa dentária, ou o tecido mole do dente que contém nervos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo, fica inflamado. O clínico geral ou o endodontista, especialista em canal, remove o tecido pulpar infetado, limpa o espaço e preenche o dente para prevenir a recolonização das bactérias.
2011 Associação Dental Americana. Todos os direitos reservados. Probida qualquer reprodução ou redistribuição sem permissão prévia por escrito da Associação Dental Americana.


Fonte: http://www.colgate.com.br/app/CP/BR/OC/Information/Articles/ADA/2006/article/ADA-03-Cigarette-Smokers-Root-Canal-Treatment.cvsp?utm_source=c&utm_medium=email&utm_campaign=PRO_BR-1408&cid=cpemktPro_1408_Noticias2. Acesso em: 29/08/2014.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mononucleose Infecciosa: A “doença do beijo”

Mais conhecida como doença do beijo, a mononucleose é um problema extremamente comum que se expressa mais frequentemente nos jovens entre 15 e 25 anos de idade. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr e estima-se que 90% da população tenha anticorpos contra esse vírus, visto que é facilmente transmitido pela saliva²,³. Assim, por conta de um simples beijo que envolva contato com esse fluido de uma pessoa contaminada, você pode adquirir a doença.

 Disponível em: Ipm-blog.com.br/?tag=jim-davis          
 Mas não é só através do beijo que entramos em contato com a saliva de outras pessoas, isso também pode acontecer através de tosse, espirro, contato com copos, talheres ou outro objeto. Entretanto, o vírus da mononucleose é sensível às condições ambientais, permanecendo assim viável por pouco tempo no ambiente. Logo a sua transmissão por esses meios não é significativa4.

O primeiro contato com o vírus geralmente ocorre na infância e nessa fase a doença é, na maioria das vezes, assintomática². Entretanto, nos adolescentes e adultos jovens que não foram expostos ao vírus na infância, ela costuma causar sintomas, que surgem após um período de incubação de 04 a 08 semanas ², tais como febre, cansaço prolongado, dor de garganta e aparecimento de “ínguas” no pescoço (aumento dos linfonodos), aumento do baço (esplenomegalia) e aumento do fígado associado com icterícia (pele esverdeada)³. Na boca, podem surgir pontinhos vermelhos no palato (“céu da boca”), inflamação nas gengivas e, ocasionalmente, presença de aftas.

Esse quadro clínico costuma resolver-se espontaneamente e seu tratamento é feito basicamente com sintomáticos, repouso relativo, não beijar na boca até o desaparecimento da febre, dor de garganta e sensação de mal-estar, ingestão adequada de líquidos e dieta laxante². Em virtude do aumento do baço, o indivíduo deve evitar fazer esforços e restringir atividades físicas, visto que é significativo o risco de rompimento do mesmo. Quando isso acontece, é necessária cirurgia imediata visto que tal condição pode levar a pessoa à morte².  Após a cessão dos sintomas, não há motivos para impedir ninguém de voltar a namorar.
É importante ficar claro que a melhor forma de combater a mononucleose é a prevenção. Assim, deve-se evitar beijar indiscriminadamente várias pessoas, visto que essa conduta aumenta a probabilidade de entrar em contato com a saliva de indivíduos  infectados pelo vírus Epistein-Barr.

REFERÊNCIAS
1 - ALMEIDA, M.I.M. de. Guerreiras da noite – cultura jovem e nomadismo urbano. Ciência hoje,V.34, n.202, p.28. 2004.
2 - NAKAOKA, V. Y.,  SILVA E., GUTIERREZ,M.M.,, PEREIRA, A.M.O., KASHIWABARA, T.G.B. Mononucleose Infecciosa – uma revisão de literatura - Revista UNINGÁ Review, Vol.16, n.1, p.4-48, 2013. Disponível em: http://www.mastereditora.com.br/periodico/20130929_161508.pdf. Acesso em 07/07/2014.
3 - SOUZA, J.F., NASCIMENTO, R.D., MELO, W.G., VIVAN, R.H.F., Mononucleose Infeccisa. VI congresso multiprofissional em saúde. UNIFIL, 2012. Disponível em:  http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2012/8/485_778_publipg.pdf. Acesso em 24/07/2014.
4 – VARELA, D., Mononucleose. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/virus-e-bacterias/mononucleose/. Acesso em: 07/07/2014.
5 - P.S.H., Cá entre nós: Guia de educação integral em sexualidade entre jovens. Prefeitura de São Paulo: Secretaria de Educação, 2012. P. 92.
Link Fotos, Tirinhas e Músicas:
- https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=%2Cimagens

Autor: Lindomar Fernandes
Enfermeiro IFCE campus Juazeiro do Norte




História do Beijo

Ninguém sabe como surgiu o beijo. O que se sabe é que a primeira escultura onde o beijo aparece é de 2500 a.c. e encontra-se em um templo indiano.
Até a segunda metade do século IV a.C., os gregos só permitiam beijo na boca entre pais e filhos, irmãos ou amigos muito próximos.
Na idade média, o beijo na boca rolava entre os homens e representava a firmação de um contrato (tipo: “eu dou minha palavra”).

No período da renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cachorro e o gato. Todos esses beijos eram dados na boca, tipo um selinho.
No século XV, os nobres franceses poderiam beijar qualquer mulher que quisessem. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma mulher virgem em público era obrigado a casar com ela.
No Brasil, o beijo chegou com os colonizadores portugueses depois do século XVI.
O beijo de língua apareceu nas cortes europeias a partir do século XVII. Conhecido como beijo francês, esse tipo de beijo ganhou esse nome porque os ingleses se chocavam com o modo como os franceses se beijavam
.”
Fonte: PSH   
Atualmente, o beijo tem papel de destaque nos relacionamentos de uma forma geral, principalmente nos “FICAS” que pode ser definido essencialmente como beijar, beijar em série, beijar muito, passando a desligar-se de um ritual de enamoramento para firmar-se como algo fugaz, um registro imediato do tátil ¹.

Essa forma indiscriminada de beijar tem grande aceitação entre jovens e é facilmente observada em nosso cotidiano em locais públicos, festas, filmes, novelas e até mesmos em músicas como as seguintes:     
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente... pra sempre                                                
(Cláudia Leite)


Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse não tem chove não molha
Desse jeito que eu sou         
 (Ivete Sangalo)

Beijo molhado, chupa na língua
Mata meu desejo
Vem cá meu bem eu quero provar do seu beijo...
    (Furacão do Forró)




                                                                                                                                                                            Fonte: Vagalume.com
Concordamos que beijar é muito bom, não é? Mas, antes de sair por aí distribuindo beijos, é bom saber que, ao contrário do que se pensa, esse não é um carinho assim tão livre de consequências. Ao beijar, o indivíduo pode transmitir ou contrair doenças e a chance disso acontecer aumenta proporcionalmente com a quantidade de pessoas beijadas.

Assim, adolescentes que beijam 3, 6 ou 10 pessoas numa balada têm mais chance de adquirir uma enfermidade do que outros que beijam apenas uma pessoa. Assim gente, nada de sair beijando seguindo o ritmo da música da Banda Cheiro de Amor: “... já beijei um, já beijei dois, já beijei três, hoje já beijei e vou beijar mais uma vez...”.
                                 Fonte: piratas de Tietê
Quanto maior o número de pessoas beijadas, maior é a chance de adquirir uma doença.
As principais doenças que podem ser transmitidas através do beijo são: mononucleose (“Doença do Beijo”), meningite, herpes labial, gripe suína, cáries e sífilis.

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