IFCE-Campus Juazeiro do Norte

Endereço:Avenida Plácido Aderaldo Castelo n°1646,bairro Planalto,Juazeiro do Norte-CE. Tel:(88)2101-5300

Atendimento odontológico

Alunos e servidores podem contar com o atendimento

Ação educativa é realizada pela equipe de saúde

Crianças receberam orientação sobre o cuidado com a higiene bucal

Aplicação de flúor

A aplicação do flúor deixa mais forte a superfície do dente

O serviço de enfermagem atua na proteção, promoção, recuperação da saúde e prevenção de doenças

Ação educativa envolveu participantes de projeto de extensão realizado no campus

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Saiba por que você está vulnerável à chikungunya

Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Aedes_aegypti


População vulnerável

Como previsto por especialistas, a febre chikungunya chegou ao Brasil.
Trata-se de uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus chikungunya(CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, e Aedes albopictus.
O nome da doença significa "aqueles que se dobram", no idioma swahili, da Tanzânia, uma referência à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no leste da África, entre 1952 e 1953.
O vírus já circulava em alguns países da África e da Ásia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde o ano de 2004 o vírus já foi identificado em 19 países.
Recentemente o vírus foi identificado nas Américas. Toda a população do continente é considerada como vulnerável, por dois motivos: como nunca circulou antes em nossa região, ninguém tem imunidade ao vírus e ambos os mosquitos capazes de transmitir a doença estão presentes em praticamente todas as áreas das Américas.

Quais os principais sinais e sintomas da chikungunya?

Febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos - dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer também dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.
Quem apresentar a infecção passa a estar imune à doença e não será infectado novamente.

Como se identifica um caso suspeito?

O Ministério da Saúde definiu que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC e artralgia (dor articular) ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.
Após a picada do mosquito os sintomas aparecem em um período de dois a dez dias, podendo chegar a 12 dias. Esse é o chamado período de incubação.
Se a pessoa for picada no período entre um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, o pernilongo ficará infectado pelo vírus e poderá transmitir a doença.

Quais as semelhanças com a dengue?

A dor nas articulações também ocorre nos casos de dengue, mas a intensidade na dengue é menor.
Em se tratando de chikungunya, é importante reforçar que a dor articular, presente em 70% a 100% dos casos, é intensa e afeta principalmente pés e mãos (geralmente tornozelos e pulsos).
As pessoas podem ter chikungunya e dengue ao mesmo tempo.
Pernilongos da dengue e da chikungunya
O vírus é transmitido pela picada da fêmea de pernilongos infectados.
O Aedes aegypti tem presença essencialmente urbana e a fêmea alimenta-se preferencialmente de sangue humano. O mosquito adulto encontra-se dentro das residências e os habitats das larvas estão mais frequentemente em depósitos artificiais (pratos de vasos de plantas, lixo acumulado, pneus, recipientes abandonados etc.).
O Aedes albopictus está presente majoritariamente em áreas rurais, peri-urbanas e alimenta-se principalmente de sangue de outros animais, embora também possa se alimentar de sangue humano. Suas larvas são encontradas mais frequentemente em habitats naturais, como internódios de bambu, buracos em árvores e cascas de frutas. Recipientes artificiais abandonados nas florestas e em plantações também podem servir de criadouros.

Como saber se de fato uma pessoa tem chikungunya?

O vírus só pode ser detectado em exames de laboratório. São três os tipos de testes capazes de detectar o chikungunya: sorologia, PCR em tempo real (RT-PCR) e isolamento viral. Todas essas técnicas já são utilizadas no Brasil para o diagnóstico de outras doenças e estão disponíveis nos laboratórios de referência da rede pública.
Atualmente, o laboratório de referência para realizar o diagnóstico laboratorial do chikungunya é o Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, localizado no Pará.
Outros laboratórios de saúde pública estão em fase de treinamento para adotar o exame de detecção do vírus CHIKV.


                              Disponível em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=o-que-e-chikungunya&id=10058&nl=nlds. Acesso em 26/09/2014.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Saúde Bucal na Terceira Idade: Uma Revisão Integrativa da Literatura




 SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Rosane Maria Furtado de OLIVEIRA1, Jeanderson Soares PARENTE2, Grayce Alencar ALBUQUERQUE3


Disponível em:http://www.estatutodoidoso.com/aspectos-a-serem-melhorado-no-estatuto-do-idoso/

RESUMO

Teve-se como objetivo realizar uma revisão integrativa de literatura, abordando-se as condições de saúde bucal na terceira idade ao discorrer sobre os problemas bucais mais relevantes na população idosa. Utilizou-se para esta revisão levantamento de artigos que versassem sobre a temática, e publicados entre os anos de 2009-2013 nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como Decs: saúde bucal, idoso, odontogeriatria e neoplasias bucais. Constatou-se que as alterações morfofisiológicas mais prevalentes em paciente idoso são a xerostomia, o edentulismo, as próteses mal adaptadas, a halitose, a cárie dentária, as doenças periodontais e o câncer bucal. Verifica-se, portanto, que problemas como cáries, perdas dentárias, e halitose dentre outros, refletem em implicações na qualidade de vida durante o envelhecimento, suscitando a odontogeriatra para enfoque holístico e integral ao idoso.

 
Disponível em: http://www.fjn.edu.br/revista/index.php/eciencia. Acesso em: 21/09/14.

Ação em Saúde

Nos dias 18 e 23 de setembro foram  realizados no IFCE, campus de Juazeiro do Norte, momentos educativos em saúde bucal (escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor) com crianças de 04 a 11 anos do projeto Inclusão em Movimento, desenvolvido pelo curso de Educação Física em parceria com a Escola Padre Cícero .
A ação foi realizada pelo Setor de Saúde e contou com a participação de Rosane – Odontóloga,  Lindomar – Enfermeiro,  Arimar – THD, Orbélia- Auxiliar em Enfermagem. Contamos também com a valiosa contribuição dos cuidadores/monitores.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cuidado com fones de ouvido, você pode ficar surdo!

De acordo com especialistas, o uso excessivo é prejudicial à saúde



Os recordes que a Apple bate ano após ano na venda de seus produtos como o iPod significam também que cada dia mais pessoas estão conectadas a seus fones de ouvido.
Entretanto, a popularização desse acessório preocupa especialistas que afirmam que o uso excessivo do fone pode resultar em perda auditiva leve ou, em casos mais graves, em surdez.
O uso do fone de ouvido é prejudicial quando ele ultrapassa os níveis saudáveis para o aparelho auditivo. Quando a medida de som – o decibel – vai além dos 80 é hora de começar a ficar alerta, como explica o otorrinolaringologista Salomão Caruí.
— A altura recomendada é a metade do volume máximo emitido pelo aparelho. Uma dica prática é perguntar às pessoas próximas se estão escutando o som que sai pelo seu fone de ouvido. Se sim, é melhor baixar o volume.
Segundo a sociedade Brasileira de Otologia, a 85 decibéis, o tempo máximo de exposição por dia é de oito horas. Conforme o volume aumenta, o tempo de exposição tem de ser reduzido. A 115 decibéis, por exemplo, que seria ficar na balada perto da caixa de som, a exposição não deve ultrapassar os sete minutos.
Um dos mitos em relação ao fone de ouvido é que o fone de inserção (pequeno colocado dentro da orelha) seria pior que o de oclusão (externo). Na verdade os dois são prejudiciais, como acrescenta Salomão.
— Os menores, por estarem em contato direto com o canal auditivo, podem agredir mais, mas tudo depende da equação formada pelo tempo de exposição e a altura do som, se a soma for negativa, ambos farão mal.
Um dos primeiros sintomas de que algo não vai bem com o aparelho auditivo é o tinnitus, o conhecido — e chato — zunido. Se você tem problemas para escutar o que alguém diz, em um tom normal de voz, estando em um ambiente com pouco ruído, é aconselhável procurar um fonoaudiólogo e diminuir imediatamente a intensidade do uso do fone.
Felizmente, o uso do fone de ouvido não é somente prejudicial. Desde que utilizado na medida certa, ele pode trazer diversos benefícios para a saúde e o bem-estar. O fone é um excelente aliado para te ajudar a relaxar em momentos de estresse no trabalho ou para aumentar seu pique na hora da malhação.

Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/cuidado-com-fones-de-ouvido-voce-pode-ficar-surdo-10092012. Acesso em: 08/09/2014.

Horário de Atendimento do Setor de Saúde





HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO SETOR DE SAÚDE

SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
07:00 – 20:00
07:00 – 20:00
07:00 – 20:00
7:00- 20:00
7:00- 15:00







HORÁRIO DESTINADO AO ATENDIMENTO MÉDICO
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
14:00 – 20:00
14:00 – 20:00
14:00 – 20:00
7:00- 13:00
7:00- 13:00







AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉ-ESPORTIVA

1.    OS ALUNOS E SERVIDORES QUE NECESSITAREM DE AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉ-ESPORTIVA DEVEM COMPARECER AO SETOR DE SAÚDE NO HORÁRIO DE ATENDIMENTO SUPRACITADO.

2. O ATENDIMENTO SERÁ POR ORDEM DE CHEGADA E SERÃO DISPONIBILIZADAS 10 AVALIAÇÕES POR DIA.



   Imagem: Disponível em: http://docmanagement.com.br/02/27/2014/ricoh-e-intersystems-anunciam-parceria-estrategica-para-desenvolver-solucoes-inovadoras-para-o-setor-de-saude/

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Homenagem do Setor de Saúde

No dia 27 de agosto comemorou-se o dia do psicólogo.

Parabéns a esse profissional tão necessário  em nosso campus


                                            Disponível em: http://www.frasesparafacebook.info/tags/27+agosto+dia+do+psicologo/























Aparelho dentário irregular pode causar até perda de dente, diz dentista

 
‘Dá mais destaque no sorriso’, diz jovem que aderiu à moda.
Especialista comenta diferentes usos de acessórios dentários entre jovens.

 A aplicação e uso de aparelhos ortodônticos sem o acompanhamento de um dentista pode causar problemas de mastigação, reação alérgica, perda óssea, movimentações dentárias desnecessárias e até perda dos dentes, segundo especialistas.
Elásticos, borrachas e fios dentários são vendidos sem fiscalização nas ruas de São Paulo , por usuários nas redes sociais e em outros sites, e usados por jovens como acessórios de moda. Dentistas ouvidos pelo G1 dizem que os danos podem ser irreversíveis ou de difícil reparação.
Celso Lemos, professor do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a aplicação inclui até fios de vassoura e supercola, além de fios e elásticos trançados. “Tudo isso tem potencial de fazer um estrago muito grande, com perda de dente. Temos visto imagens de dentes totalmente soltos, com a raiz fora da maxila, presos só pelo aparelho” afirma.
Um estudante de 16 anos ouvido pelo G1, morador de São Paulo, conta que já usa aparelho há três anos, mas há oito meses decidiu parar o tratamento para “personalizá-lo” em casa, sozinho.
“Tem um amigo que traz uns rolos de fio e as borrachinhas. Não precisa colar nada. É fácil e rápido”, conta o jovem. Seus pais não gostaram do aparelho. “Mas eu quis. Está na moda, vários amigos meus cancelaram o tratamento para fazer a personalização em casa, manual. Dá mais destaque no sorriso”.
Outra jovem de São Paulo, de 15 anos, conta que usa aparelho “só de enfeite” há mais de um ano. “Achei interessante, estava na moda, todo mundo colocando, aí decidi botar também”, diz. Ela pagou R$ 90 para que um conhecido colocasse o aparelho em sua boca. A “manutenção” ela faz sozinha, em casa. “Pego [o material] com uns amigos que compram”, explica.
Segundo a adolescente, o falso aparelho “aperta como se tivesse colocado no dentista” e mexe com o dente. “Estou querendo tirar porque está dando problema no meu dente. Está entortando um pouco”, queixa-se. Ela não foi mais ao dentista depois que colocou o aparelho.

Complicações

Tanto os jovens que colocam os acessórios por conta própria, quanto os que mantêm o aparelho depois de um tratamento odontológico para personalizar correm risco de danificar a estrutura dentária e comprometem a saúde bucal, explica Cláudia Garrido, cirurgiã-dentista e supervisora do Setor de Fiscalização do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).
Os que mantêm o aparelho após tratamento podem perder toda a correção obtida. “Tanto é que, após o tratamento ortodôntico, o paciente usa aparelho de contenção, justamente com o intuito de manter a posição dos dentes”, diz a dentista Cláudia.
“Pelo fato de adquirir (os acessórios) de ambulantes não sabemos a procedência do produto e isso coloca em risco a saúde do usuário, porque não existe biossegurança. Os produtos são vendidos fora da embalagem original e não se sabe como foi o armazenamento”, diz.
O tipo de elástico e a forma como os jovens os colocam entre os brackets pode aplicar força nos dentes de forma aleatória, provocando alteração do posicionamento dentário e consequentemente, dor. “É muito difícil que o aparelho não cause sensibilidade, mesmo em tratamento assistido”, afirma.
Segundo ela, a prática traz riscos de intrusão, quando o dente é empurrado para o interior do tecido ósseo; de extrusão, quando ele é puxado para baixo e para fora do suporte ósseo, e de giroversão, quando o dente gira no próprio eixo. Sem uma mastigação adequada, ela conta que também pode haver problemas de digestão dos alimentos.

Diferentes usos

A pedido do G1, ela comentou algumas formas de uso desses acessórios dentários, mostrados em imagens publicadas nas redes sociais. Veja abaixo a análise de Cláudia Garrido:
(Foto: Reprodução/ Facebook/Aparelhos Diferenciados)

“Nesta foto, ele usou elástico ortodôntico, porém em posicionamento incorreto. Há união de dois ou mais elementos (dentários) através dos elásticos e sem o apoio do fio. Ele faz o trançado inclusive utilizando as aletas (ganchos dos brackets) de forma irregular. Isso pode alterar completamente a posição dos dentes e provocar giroversão, que é quando o dente gira no próprio eixo. É o mais propenso a ter problemas sérios.”
(Foto: Reprodução/ Facebook/Aparelhos Diferenciados)

“O que me chama atenção nesta foto não é nem tanto os elásticos no bracket. Mas o fio colorido que está sendo utilizado, que não é um fio usado em tratamento ortodôntico. Dá a impressão de ser um material plástico e maleável. Aí a força maior fica nos elásticos que têm apoio e suporte menor do fio. O fio usado em ortodontia é metálico e possui densidade e forças específicas. Esse não vai ter força de resistência adequada.”
(Foto: Reprodução/Facebook/Aparelhos Diferenciados)

“O ferrinho duplo ou triplo também não é um fio adequado para ortodontia. Este é mais denso e parece mais plástico ou talvez um arame. E há quantidade excessiva de elásticos colocados nos brackets, que pode causar movimentação dentária irregular e perda óssea. Não tem como dizer qual a procedência do material, que pode gerar até reações alérgicas.”
“Neste caso, o mais importante é saber a procedências dos elásticos. Porque este tipo de elástico existe disponível no mercado ordontológico e não é irregular. O formato do elástico em si não tem problema. Há também em forma de flor, coração, naipes de baralho, além dos redondinhos convencionais.”
(Foto: Reprodução/Facebook/Aparelhos Diferenciados)

“Este é uma novidade total para mim. Desconheço completamente este tipo de fio torcido para tratamento ortodôntico. Muito provavelmente é um fio de arame ou plástico. E a forma como foram colocados os elásticos também é irregular.”
(Foto: Reprodução/Facebook/Aparelhos Diferenciados)

“Este é um elástico que chamamos de elástico corrente. Ela causa forma mais excessiva do que os redondinhos convencionais e precisa ter acompanhamento mais rigoroso. Causa movimentação dentária mais acentuada. Ele também é usado na ortodontia em casos específicos, quando (o dentista) quer fechar pequenos espaços entre os dentes ou para movimentações pequenas de um elemento dentário.”


Fonte: G1
Disponível em: http://saudeblog.com.br/aparelho-dentario-irregular-pode-causar-ate-perda-de-dente-diz-dentista/. Acesso em: 03/09/2014.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Esquistossomose


       Popularmente conhecida como “xistose”, “barriga-d’água” ou “mal do caramujo”, a esquistossomose é uma infecção produzida pelo parasita trematódeo chamado Schistosoma Mansoni, o qual possui dois hospedeiros: um definitivo, o homem, e um intermediário: caramujos do gênero Biomphalaria (MELO, COELHO, 2000).
                                    Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/preco-do-sucesso/.

MODO DE TRANSMISSÃO
     
        Os Schistosoma Mansoni adultos vivem no sistema porta do indivíduo (veias do fígado e intestino). Após a maturação sexual, acasalam e põem seus ovos nas veias mesentéricas inferiores, os quais atingem o intestino e são eliminados para o meio ambiente juntamente com as fezes. Quando a pessoa infectada evacua em local inadequado, os ovos  atingirem a água, eclodem e liberam uma larva chamada miracídio que, por sua vez, infecta caramujos do gênero Biomphalaria. Nesses, passam por uma série de transformações dando origem a várias cercarias, as quais são liberadas na água (BRITO, 2011). Essas nadam livremente e, ao encontrarem um indivíduo, podem penetrar na pele ou na mucosa oral, atingindo a circulação sanguínea, os pulmões e em seguida o sistema porta, onde se tornam adultos e reiniciam o ciclo (MELO, COELHO, 2000).


A contaminação das águas por fezes contendo ovos e o contato das pessoas com essas, provoca disseminação da esquistossomose.  Disponível em:  http://www.culturamix.com/saude/doencas/transmissao-da-esquistossomose    e  http://accbarroso60.wordpress.com/2011/03/03/ciencias-6%C2%AA-serie-ou-7%C2%BA-ano/                       

                                                                                                                     FONTE: Pinseta, 2013

ASPECTOS CLÍNICOS

              A sintomatologia da esquistossomose é variada e depende do estágio de evolução doença, da carga parasitária, da idade, do estado nutricional e da resposta imunológica do indivíduo acometido.
            Ao penetrarem na pele, as cercarias provocam uma dermatite local (coceira/ urticária, vermelhidão, inchaço e dor). Em torno de 50 dias depois, na fase aguda da infecção, podem surgir dor de cabeça, febre, fraqueza, falta de apetite, sudorese, acompanhada, às vezes, de dores abdominais, náuseas e vômitos (PINSETA, 2013), (MELO, COELHO, 2000).
          Na fase crônica, a sintomatologia varia de acordo com a localização da infecção. No intestino pode ocorrer processo inflamatório ocasionando diarreia sanguinolenta, dor abdominal, fibrose de alça intestinal e constipação. No fígado, ocorre a formação de granulomas ao redor dos
vasos do sistema porta causando hipertensão portal, que por sua vez resulta em ascite (barriga-d’água), aumento do baço e varizes esofágicas (NEVES, MELO e LINARDI, 2000).
Cliente com quadro de ascite (“barriga-dágua” ).
Disponível em: http://accbarroso60.wordpress.com/2011/03/03/ciencias-6%C2%AA-serie-ou-7%C2%BA-ano/

         Outras localizações dessa infecção são nos pulmões, no cérebro e na medula espinhal (Mielorradiculopatia Esquistossomótica) devido ao deslocamento de ovos através da circulação venosa e deposição nesses locais ou por oviposição local causando processo inflamatório e manifestações características (MELO, COELHO, 2000).

PROFILAXIA

As principais medidas profiláticas que visão interromper o ciclo da transmissão da esquistossomose  são as seguintes:
Identificação e tratamentos dos indivíduos acometidos pela esquistossomose objetivando a eliminação do Schistosoma Mansoni;
Controle dos hospedeiros intermediários;
Capacitação da população quanto as medidas básicas de saúde e para mobilização por  melhores condições de saneamento básico;
Saneamento básico (MELO, COELHO, 2000)


REFERÊNCIAS


BRITO, E.A. Parasitoses. In:____________. Biologia, livro 2.  1° Edição. São Paulo: Editora Poliedro, 2011. Cap 10, frente 3, p. 331-357.


MELO, A.L.; COELHO, P.M.Z. Schitossoma mansoni e a Doença. In: NEVES, D.P.; MELO, A.L.; GENARO, O.; LINARDI, P.M. Parasitologia Humana. 10° Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. Cap 22, p. 174-193.

PINSETA, D.E. Vermes Achatados: Os Platelmintos. In:___________. Anglo Vestibulares, Biologia 5 Zoologia e Embriologia. 3° Edição. São Paulo: Anglo, 2013. Cap 5, p. 30-36.

Autor: Lindomar Fernandes
Enfermeiro IFCE campus Juazeiro do Norte


Mielorradiculopatia Esquistossomótica (MRE)

      A MRE é a forma mais comum da doença esquistossomótica do sistema nervoso e a mais grave
e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. Sua ocorrência é mais comum em homens e está relacionada à deposição dos ovos no tecido nervoso desencadeando respostas inflamatórias e consequente lesão desse tecido. Essa resposta pode variar de uma reação intensa do hospedeiro ocasionando graves prejuízos à medula, até uma reação mínima sem expressão clínica – a mais frequente - (SILVA et al, 2004).

QUADRO CLÍNICO
   
      A MRE pode se manifestar em indivíduos sem história clínica prévia ou diagnóstico de esquistossomose ou mesmo muitos anos após o desaparecimento de manifestações intestinais da infecção (SILVA et al, 2004).
      Geralmente, essa doença se expressa com: - Dor lombar (em 97,5% dos casos); - Diminuição da força e/ou sensibilidade de membros inferiores (97,5%); - Distúrbio urinário (96,2%) (BRASIL, 2006). Estas manifestações podem ocorrem com piora progressiva e acumulativa de sinais e sintomas ou pode ser lenta e ocorrer ao longo de meses e anos (SILVA et al, 2004).
       
      Em alguns casos, a dor lombar ou em membros inferiores reduz ou desaparece à proporção que os outros sinais e sintomas vão surgindo ou se tornando mais acentuados. Em outros, observa-se melhora clínica espontânea com posterior recorrência das manifestações neurológicas (BRASIL, 2006).
      Estudos indicam que o aumento da pressão intra-abdominal por esforço físico ou trauma pode desencadear a MRE (BRASIL, 2006). Assim, ações que exijam esforço tais como subir escadas, alguns esportes, defecação forçada, vômitos, parto, entre outros, podem desencadear os episódios de dor.


TRATAMENTO

      O tratamento da MRE faz-se com esquistossomicidas, corticoesteróides e/ou cirurgia. Os objetivos são a destruição do verme adulto, interrompendo a postura de ovos, e reduzir a atividade inflamatória, para diminuir a compressão e destruição do tecido nervoso. A cirurgia está indicada para os casos em que os pacientes desenvolveram paraplegia aguda e bloqueio da circulação do Liquido Cefalorraquidiano – LCR e para os clientes que apresentam piora clínica, mesmo com o uso do tratamento medicamentoso (SILVA et al, 2004).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica e controle de mielorradiculopatia esquistossomótica . 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

SILVA, L. C. S. et al. Mielorradiculopatia Esquistossomótica. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, [S.l.], v. 37, n. 3, p. 261-72, maio/junho., 2004a.

Autor: Lindomar Fernandes
Enfermeiro IFCE campus Juazeiro do Norte




Ebola



Ebola é uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais. Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados: Zaire, Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston. Este último não foi identificado em humanos.
A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.
Daí em diante, o vírus ebola pode ser transmitido pelo contato direto entre as pessoas, pelo uso compartilhado de seringas e, por incrível que pareça, até depois da morte do hospedeiro. Ou ainda, caso o paciente tenha sobrevivido, o vírus ebola pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas. Possivelmente, uma das razões para ser tão mortal e resistente é que compromete o sistema de defesa do organismo.
Surtos de ebola atingiram países da África em 1995, 2000, 2007, mas foram controlados. O surto de 2014 atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria e já há casos confirmados na Nigéria. A OMS determinou estado de “emergência sanitária mundial” com o objetivo de conter o vírus e barrar surto de ebola, o maior de que se tem conhecimento até agora.

 Sintomas

Febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta e nas articulações, calafrios são os primeiros sinais da doença que aparecem de forma abrupta depois de cinco a dez dias do início da infecção pelo vírus ebola. Com o agravamento do quadro, outros sintomas aparecem: náuseas, vômitos e diarreia (com sangue), garganta inflamada, erupção cutânea, olhos vermelhos, tosse, dor no peito e no estômago, insuficiência renal e hepática, hemorragia interna, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz e reto.
O período de incubação dura de 2 a 21 dias. Os sinais e sintomas variam de um paciente para outro.

Diagnóstico

Uma das dificuldades para estabelecer o diagnóstico precoce da doença provocada pelo vírus ebola é que, no início, os sintomas podem ser confundidos com os de enfermidades como gripe, dengue hemorrágica, febre tifoide e malária. O levantamento da história do paciente, se esteve exposto a situações de risco e o resultado de testes sorológicos (Elisa IgM, PCR) e o isolamento viral são fundamentais para determinar a causa e o agente da infecção.
Diante da possibilidade de uma pessoa ter entrado em contato com o vírus ebola, ela deve ser isolada e os serviços de saúde notificados.
 Tratamento
Não existe tratamento específico para combater o vírus ebola, que infecta adultos e crianças sem distinção. Não existe também uma vacina contra a doença, mas já foi testada uma fórmula em macacos, morcegos e porcos-espinhos que mostrou resultados positivos nesses animais.
O único recurso terapêutico contra a infecção causada pelo ebola é oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis de oxigenação do sangue, além do tratamento das complicações infecciosas que possam surgir.

Recomendações

As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato com o vírus ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar a disseminação da doença:
* Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;
* Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao vírus ebola;
* Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;
* Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados.
* Só coma alimentos  de procedência conhecida;
* Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte.


                                                                    Disponível em: http://drauziovarella.com.br/destaque2/ebola/. Acesso: 01/09/2014.

Setor de Saúde Promove Momento Educativo


No dia 01 de setembro foi realizado no IFCE, campus de Juazeiro do Norte, momento educativo para os alunos do primeiro semestre do curso de Engenharia Ambiental. O intuito foi esclarecer os discentes sobre a Mielorradiculopatia Esquistossomótica, tipo especial de Esquistossomose ectópica pouco frequente na região do Cariri, assunto de interesse dessa turma.

O evento foi promovido pelo Setor de Saúde e contou com a participação do Enfermeiro Lindomar Fernandes e da Psicóloga Fabricia Oliveira.



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